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Extensionistas da Epagri abordam Ater digital em capítulo de livro

A Aurora, Rede Latino-americana de Ater Digital, lançou o quarto volume da série de publicações Diálogos em Ater Digital na Rede Aurora. Os extensionistas da Epagri Flavia Maria de Oliveira, Jonas Marcelo Ramon e Filipe Espíndola são autores do capítulo “A transição, incorporação e adequação das ferramentas de Ater convencionais para as de Ater digitais”, publicado no volume intitulado Caminhos e Olhares Sobre a Ater Digital. Executar assistência técnica e extensão rural (Ater) em Santa Catarina é uma das funções fins da Epagri, juntamente com a pesquisa agropecuária. 

Capa do quarto volume da série, que está disponível para livre download

No capítulo, os extensionistas da Epagri concluem que “É definitiva a transição dos métodos de Ater. São inúmeros os fatores que condicionam esta nova ordem, mas entre as principais estão as formas de comunicar-se, a efetividade na universalização das informações promovidas, custos, diminuição de distâncias entre os agentes e seus usuários, flexibilização e reorganização do tempo”. Todos os volumes da série podem ser baixados gratuitamente aqui

A série de livros “Diálogos em Ater Digital na Rede Aurora” objetiva divulgar vários temas (educação, sociologia, economia, administração, saúde, entre outros) ligados às interações que ocorrem nos ecossistemas digitais de comunicação em rede nos territórios rurais da América Latina. Seus exemplares abordam os conhecimentos, aprendizados, reflexões e relatos dos seus integrantes e convidados da rede. 

Flávia, extensionista da Epagri em Descanso, passou a integrar a Rede Aurora a partir de um convite feito por Luís Fernando Soares Zuin, professor do Departamento de Engenharia de Biossistemas da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo, e seu orientador no mestrado. 

Zuin é o idealizador da Rede Aurora e da série de livros. Ele explica que a Rede faz parte de um projeto de extensão universitária da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo. Segundo o professor, o objetivo foi criar um canal de diálogo direto entre os técnicos que trabalham no campo, como os extensionistas rurais, e universidades. 

“Do ponto de vista pragmático, a Aurora é um grupo de WhatsApp com 133 participantes, pertencentes a 45 organizações, como universidades, centros de pesquisa, órgãos de extensão rural e de fiscalização agropecuária”, descreve Zuin. Além do Brasil, a Rede conta com membros da Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Luxemburgo, Portugal e Itália.

“Acredito que a rede Aurora seja um dos novos modelos de transferência de tecnologia entre universidades, centros de pesquisa e órgãos de extensão rural que estão surgindo atualmente que utilizam os meios digitais de comunicação”, conclui o acadêmico.

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