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Epagri desenvolve duas variedades de mandioca que se destacam pela alta produtividade

O Programa de Melhoramento Genético da Cultura a Mandioca da Epagri, desenvolvido pela Estação Experimental de Urussanga (EEUr), registrou recentemente duas novas variedades de mandioca: a SCS256 Cigana e a SCS257 Petuna. Os dois novos materiais se destacam pela alta produtividade e ampliam o leque de cultivares disponibilizados aos agricultores catarinenses, contribuindo para o melhor planejamento da lavoura.

Confira as características de cada variedade:

SSCS256 Cigana

SCS256 Cigana é indicada para o Alto Vale do Itajaí e para o Litoral Catarinense (Foto: Divulgação/Epagri)

A SCS256 Cigana tem alta estabilidade de produção, sendo indicada tanto para região do Alto Vale do Itajaí como para o Litoral Catarinense. Segundo o pesquisador da EEUr, Alexsander Moreto, outra característica importante é a tolerância às principais doenças e pragas dessas regiões. “Esse cultivar pode ser colhido após um ou dois ciclos vegetativos, tem alta produtividade, alto teor de matéria seca nas raízes e rendimento industrial elevado.  Sua arquitetura de planta é ideal para o cultivo (hastes retas), favorecendo o transporte, o plantio e o armazenamento, além de facilitar a condução da lavoura. É uma mandioca que tem tudo para se tornar uma referência no mercado”, afirma.

O alto teor de matéria seca da raiz faz com que o rendimento de farinha desse cultivar seja em média maior do que as variedades usualmente cultivadas no estado. “Quanto maior o teor de matéria seca, maior é o teor amido nas raízes, o rendimento industrial e, consequentemente, o retorno econômico obtido pela mesma quantidade de raiz processada”, destaca Moreto.

 SCS257 Petuna

A SCS257 Petuna é indicada para plantio na região do Alto Vale do Itajaí (Foto: Divulgação/Epagri)

A SCS257 Petuna é indicada para plantio na região do Alto Vale do Itajaí e deve ser colhida preferencialmente após dois ciclos vegetativos. Também tem alta produtividade, alto teor de matéria seca nas raízes e tolerância às principais doenças daquela região. Segundo o pesquisador, a arquitetura da planta se assemelha a SCS256 Cigana, com hastes retas com bifurcação eventual. 

“Essa característica ajuda muito o trabalho no campo. Isso porque fica mais fácil entrar na lavoura para fazer tratos culturais ou a colheita, transportar e armazenar as ramas”, explica o pesquisador. A raiz possui película externa marrom, é fácil de arrancar do solo e tem despenca moderada. “Essas características são desejadas pelos produtores da região a qual é indicada”, frisa Moreto.

Ramas para plantio

Nos próximos meses as ramas dos dois novos cultivares de mandioca estarão disponíveis para aquisição dos produtores por meio de edital de oferta pública.

Informações e entrevistas:

Alexsander Moreto, pesquisador da Epagri/Estação Experimental de Urussanga

(48) 3404 1378 / alexsandermoreto@epagri.sc.gov.br

Informações para a imprensa:

Isabela Schwengber, jornalista

Fones: (48) 3665-5407 / 99167-3902

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