A Estação Experimental da Epagri de Urussanga apresentou ao mercado e aos produtores um novo cultivar de maracujazeiro-azedo: o SCS437 Catarina. Ele foi selecionado ao longo de mais de 20 anos por pesquisadores em conjunto com técnicos e produtores do Sul do Estado. “É um material altamente adaptado às condições de clima e solo do litoral catarinense, podendo ser cultivado também no Extremo Oeste, em áreas menos sujeitas a geadas tardias, bem como no litoral norte do Rio Grande do Sul”, explica o engenheiro-agrônomo Henrique Belmonte Petry, pesquisador da Epagri.
A produtividade potencial do SCS437 Catarina supera as 40t/ha em cultivos de primeiro ano, em lavouras com alto nível tecnológico e polinização manual durante o período de florescimento. As plantas são resistentes às principais doenças do maracujazeiro, como bacteriose, verrugose e antracnose, desde que sejam cultivadas em áreas protegidas do vento e recebam nutrição equilibrada.
Os frutos chamam a atenção pela alta qualidade. Eles têm casca amarela e polpa alaranjada e são resistentes ao transporte. Normalmente, 80% dos frutos são classificados como “super” (categoria da Ceagesp) por conta do tamanho, que é maior que os demais cultivares plantados no País.
O maracujá Catarina já foi testado e aprovado pelos produtores do Sul do Estado. A adoção foi imediata e os fruticultores já comemoram os resultados de produtividade e qualidade. Outra vantagem é que, por ser precoce, o cultivar dá ao produtor a vantagem de conseguir melhor preço no início da safra.
Sementes do ‘Catarina’ podem ser solicitadas pelo e-mail eeur@epagri.sc.gov.br.