A Epagri instalou em agosto uma estação agrometeorológica automática na Lagoa do Peri, no Sul de Florianópolis. A instalação aconteceu em um terreno da Casan, e a parceria com a instituição vai permitir a manutenção do local, bem como reposição de sensores e peças do equipamento. Ela se une às mais de 300 estações que compõem a rede de monitoramento ambiental de Santa Catarina gerenciada pela Epagri/Ciram.
A estação agrometeorológica da Lagoa do Peri mede velocidade e direção do vento, chuva, temperatura e umidade relativa do ar, pressão atmosférica e molhamento foliar. Ela trabalha de forma automática, medindo as variáveis a cada 15 minutos e as transmitindo a cada hora para o banco de dados da Epagri/Ciram, em Florianópolis. Ali os dados são validados e publicados em tempo quase real, para livre acesso, em três produtos digitais da Instituição: Agroconnect, Litoral On-line e Rios On-line.
Essa é uma das estações meteorológicas adquiridas no âmbito do projeto Climasul, que envolve Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. Eduardo Salles de Araujo, pesquisador da Epagri/Ciram e coordenador do projeto pelo Estado catarinense, relata que o montante do projeto foi na ordem de R$1,4 milhões, contemplando várias metas.
“Na meta para a implantação de estações, foram adquiridos seis estações agrometeorológicas, uma estação meteorológica marítima e quatro sensores ou sondas multiparâmetros para estações maregráficas”, enumera Hamilton Vieira, pesquisador da Epagri/Ciram e responsável pela rede de monitoramento ambiental.
Com mais de 300 estações meteorológicas, agrometeorológicas e maregráficas instaladas, Santa Catarina tem uma das maiores redes de monitoramento ambiental do país. Graças a essa rede, o banco de dados da Epagri/Ciram recebe a cada dia um média de 84 mil novos dados. Esses dados são expostos em tempo quase real no site da instituição e são utilizados pela equipe de meteorologia e também para apoiar pesquisas desenvolvidas pela Epagri e por outras instituições.