Chapecó sediou a quarta edição do Congresso Catarinense de Sementes, nos dias 27 e 28 de maio. O maior evento do setor em Santa Catarina, abordou o tema “Sementes para um agro sustentável” e reuniu pesquisadores, cooperativas, produtores rurais e de sementes, além de profissionais que atuam no setor produtivo.
O presidente da Epagri, Dirceu Leite, participou da cerimônia de abertura e parabenizou a iniciativa do congresso em discutir a base do setor produtivo que é a produção de sementes de qualidade. Segundo ele, “vivemos um momento em que a informação corre de mão em mão de forma muito rápida e nem sempre recebemos a informação correta. Por isso, é necessário ter um cuidado especial com as nossas bases de dados e fortalecer a pesquisa agropecuária. É importante que o conhecimento circule e que chegue até a propriedade rural”. O presidente destacou ainda o papel da Epagri no desenvolvimento de tecnologias e de sementes que fortalecem o agro catarinense, como os cultivares de cebola, feijão, milho e arroz.
A Epagri, parceira do evento, esteve presente com um estande onde o público pôde conhecer um pouco mais sobre a atuação e as tecnologias lançadas pela Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina. Entre os destaques estavam as sementes dos cultivares de milho e feijão, desenvolvidas na Epagri/Cepaf, em Chapecó, e o arroz SCSBRS 126 Dueto, desenvolvido em parceria entre a Estação Experimental da Epagri em Itajaí e a Embrapa.
Além disso, os presentes também puderam se informar sobre as plantas de cobertura, recomendadas para aumentar a proteção e a fertilidade do solo e as atividades realizadas nas áreas de fitossanidade, como o Programa Monitora Milho SC, que analisa a população e a infectividade da cigarrinha-do-milho no Estado.
O pesquisador da Epagri e coordenador do Programa de Melhoramento de Feijão, Sydney Kavalco, afirma que o Congresso Catarinense de Sementes é um evento muito importante para cadeia produtiva, uma vez que reúne os principais representantes de ciência e tecnologia dedicados à qualidade e ao beneficiamento de sementes. O pesquisador destaca que “a semente é o principal insumo para o agricultor, porque se ele compra uma semente sem qualidade, ele vai ter muito prejuízo, ou, não vai alcançar todo o potencial produtivo de sua lavoura. Por isso, é importante que as sementes sejam certificadas, classificadas e que tenham vigor para germinação”.
Por Karin Helena Antunes de Moraes, jornalista bolsista na Epagri/Fapesc
