A Agropecuária Catarinense, revista científica da Epagri, disponibilizou sua mais recente edição, que pode ser acessada gratuitamente aqui. A publicação reúne artigos assinados por profissionais da Epagri e de outras instituições, abordando temas relacionados aos meios rural e pesqueiro.
A edição de maio destaca na capa o cultivar de rúcula SCS 382 Simone, desenvolvido pela Estação Experimental da Epagri em Itajaí (EEI). Adaptado à produção orgânica, o cultivar supre a deficiência de novos materiais para o cultivo dessa hortaliça tão apreciada nas saladas. Em 2026 acontece a licitação para selecionar a empresa interessada em produzir e comercializar as sementes da SCS 382 Simone.
A macroalga Kappaphycus alvarezii, que se firma como opção de cultivo para os maricultores catarinense, é tema de dois trabalhos publicados na revista. Um deles avalia o efeito do biofertilizante da alga no enraizamento de estacas de manjericão. No outro, os pesquisadores abordam a variação sazonal do teor de carragenana na biomassa residual dos cultivos da região de Florianópolis. Carragenana é um espessante muito demandado pela indústria.
O mosquito Aedes aegyptim, transmissor da dengue, entre outras doenças, teve seu ciclo de vida e número de gerações em SC avaliados em artigo. A pesquisa usou como base a temperatura do ar, captada pelas estações meteorológicas que formam a rede de monitoramento ambiental gerenciada pela Epagri.
A edição de maio da Agropecuária Catarinense destaca ainda o impacto do mexilhão exótico Mytilus galloprovincialis na fase inicial do cultivo de moluscos na região de Florianópolis, a avaliação do ponto de colheita de palmeiras no rendimento do palmito e o controle biológico do inseto gorgulho-aquático, praga que afeta a produção de arroz irrigado.
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