Esta semana, na Estação Experimental da Epagri em Itajaí, acontece a segunda etapa de um curso anual que a Empresa oferece para técnicos que atuam na cadeia do arroz irrigado, sejam eles da própria Epagri ou da iniciativa privada. O curso, este ano coordenado pelo extensionista Douglas de Oliveira, é uma parceria entre a Pesquisa e a Extensão da Epagri e foi dividido em duas etapas. A primeira delas foi realizada no Centro de Treinamento de Araranguá, em setembro. Na segunda etapa, programada para 12 a 14 de novembro, será abordada a identificação e o manejo de doenças, uma prática sobre tecnologias de aplicação de insumos na cultura do arroz, legislação de produtos fitossanitários e custos de produção. A prática sobre tecnologias de aplicação, prevista para a manhã do dia 13, quarta-feira, vai ser sobre drones, cujo uso tem crescido na cultura do arroz. “Três empresas vão demonstrar o uso de drones para pulverização e semeadura de sementes pré-germinadas de arroz”, explica o pesquisador da Estação Experimental de Itajaí, Klaus Konrad Scheuermann.
As áreas de produção de arroz em Santa Catarina estão principalmente na região litorânea do Estado, onde a mão de obra é escassa e cara. Somado a isso, Santa Catarina tem um índice de arrendamento das áreas de arroz que chega a 57%, o que exige dos produtores uma intensa movimentação de máquinas. Existem ainda questões como a sustentação do solo, em que muitas vezes não é possível a entrada de maquinário pesado por causa da instabilidade do solo. “Esses e outros fatores contribuíram para uma rápida adoção do uso de drones nas áreas de produção de arroz em Santa Catarina, em função de sua praticidade para movimentação entre as áreas”, diz Klaus.
Ouça mais no podcast da Epagri, o Panorama Agrícola.