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Extensionistas da Epagri viajam ao Paraná para aprofundar conhecimentos em agricultura sustentável

Entre os dias 16 e 18 de setembro os extensionistas da Epagri, Elisa Maria Bosetti, Murilo Renan Mota, Délcio Rudinei Bortolanza, Leila Angela Tirelli da Motta, Camila Corrêa e Jeferson João Soccol, das regiões de Chapecó e Xanxerê, participaram de viagem técnica ao Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) e à Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Além de promover a interação entre as instituições, o objetivo da viagem, era capacitar os profissionais e “conhecer tecnologias que melhorem a eficiência econômica e a sustentabilidade em propriedades menores”, diz Jeferson Soccol. 

Biodiversidade, conservação do solo e manejo integrado de pragas estavam entre os temas abordados (Fotos: Divulgação / Epagri)

No campus da UTFPR, em Dois Vizinhos, eles foram recebidos pelo professor Paulo Conceição, que apresentou algumas pesquisas desenvolvidas sobre o sistema de plantio direto orgânico de grãos (SPDO), prática agrícola mais sustentável, que promove a biodiversidade e a conservação do solo, sem o uso de agrotóxicos.

O grupo visitou também o IDR, em Pato Branco, onde conheceu um pouco do trabalho realizado com grãos e o manejo integrado de pragas e doenças, com o intuito de reduzir o uso de agrotóxicos, principalmente no plantio de soja. Na unidade de Dois Vizinhos aprenderam sobre os modelos de integração entre lavoura e pecuária, como o sistema Santa Fé, que utiliza milho e Brachiaria e permite antecipar o pastejo depois da colheita da silagem.

Epagri já domina os temas abordados, mas extensionistas conheceram novas tecnologias

A extensionista da Epagri no município de Vargeão, Leila Angela Tirelli da Motta, conta que a viagem foi muito proveitosa e trouxe vários ensinamentos que poderão ser aplicados nos municípios catarinenses. Leila destaca temas como as ações conservacionistas do solo em áreas de pasto, a capacitação em manejo integrado de insetos e pragas (MIP) e o manejo integrado de doenças (MID). Segundo ela, “a Epagri já realiza este trabalho, mas pudemos conhecer novas tecnologias, inclusive com o uso de inteligência artificial para a leitura de lâminas, algo que certamente, irá contribuir para o controle de pragas e doenças nas lavouras de Santa Catarina”, afirma.

Por: Karin Helena Antunes de Moraes, jornalista bolsista Epagri/Fapesc

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